O desmatamento e a exploração da Amazônia podem causar prejuízos irreparáveis para a população mundial. A perda da biodiversidade, desmatamento e extinções podem acarretar em surtos de doenças e até pandemias como a do novo coronavírus.

Ao longo do ano, existe um padrão de desmatamento com altas geralmente concentradas nos meses de junho a setembro. Em 2019 houve uma alta abrupta nesse intervalo, com um pico no mês de julho, período marcado por queimadas históricas na Amazônia noticiadas ao redor do mundo e diretamente associadas ao desmatamento. 

Protagonismo das mulheres atuando em rede e promovendo os ativos naturais e a sabedoria ancestral dos povos da floresta amazônica - são dezenas de mulheres dos projetos que fazem parte da Rede LIRA. 

O objetivo do edital é realizar a seleção de projetos que promovam benefícios diretos à conservação da biodiversidade, aos povos indígenas e às comunidades tradicionais da região do Norte do Pará.

Apesar da boa gestão por si só não determinar se uma área protegida está segura frente ao desmatamento, uma gestão mais efetiva proporciona maior capacidade de deter as pressões externas, além de conferir maior resiliência às áreas. 

Áreas protegidas reforçam seu papel na redução da ameaça do desmatamento. Para entender melhor o avanço do desmatamento e como sua gestão está atuando nisso, o LIRA analisou dados disponibilizados no portal TerraBrasilis, uma plataforma web desenvolvida pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para acesso, consulta, análise e disseminação de dados geográficos gerados por projetos de monitoramento da vegetação nativa da região amazônica.