Projeto NossaBio 14 de junho de 202329 de novembro de 2021 Por Nailza Projeto NossaBio.ONG acreana completa 33 anos de atuação ambiental. Nas décadas de 1970 e 1980, surgiram os primeiros movimentos em defesa da floresta, contra as queimadas e o desmatamento desenfreado, consequências da substituição da floresta por áreas de pastagens. Nesse contexto, o líder seringueiro Chico Mendes deu um passo importante para oferecer resistência à degradação ambiental e sua atuação inspira pessoas ao redor do mundo a lutarem pela causa ambiental. Hoje, a SOS Amazônia enfrenta um cenário parecido com o da década de 1980. O modelo de desenvolvimento baseado na exploração dos recursos naturais ameaça a manutenção da floresta em pé e coloca nossa vida em risco. São 33 anos de esforço contínuo pela preservação da Floresta Amazônica, motivados pelo ideal de Chico Mendes de manter a floresta conservada com geração de renda para as populações tradicionais.
Projeto NossaBio. 14 de junho de 202329 de novembro de 2021 Por Nailza Projeto NossaBio.O desafio do extrativismo na economia da floresta. A histórica ausência do estado, acentuada durante a gestão do governo federal atual, com invasões de terras ao longo das últimas duas décadas, que mesmo denunciada pelos moradores não é combatida pelos órgãos de comando e controle, e começa-se a entender melhor o caos fundiário na região, não muito diferente de outras áreas na Amazônia. Entretanto, essa ainda não é uma luta perdida. Estive em campo com a equipe da SOS Amazônia, ONG que atua na região há mais de 30 anos e implementa o projeto Nossa Bio, financiado através do Edital Lira, coordenado pelo Instituto Ipê com recursos do Fundo Amazônia e da Fundação Moore. A iniciativa tem feito um importante trabalho de resgate de duas atividades extrativistas dentro da reserva, a borracha e o cacau.
Dia dos Rios visa conscientizar sobre sua importância social e ambiental. 14 de junho de 202324 de novembro de 2021 Por Nailza Dia dos Rios visa conscientizar sobre sua importância social e ambiental. No dia 24 de novembro é celebrado o Dia dos Rios. A data foi instituída para alertar sobre a preservação de água, conservação dos rios e proteção dos recursos hídricos. Fonte de água doce, os mananciais e rios são de extrema importância para a existência de vida nos mais variados ecossistemas.Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o país detentor da maior disponibilidade hídrica do planeta, com cerca de 12% do deflúvio médio mundial. A Amazônia é o bioma brasileiro com a maior área coberta por água, com mais de 10,6 milhões de hectares. O segundo é a Mata Atlântica com mais de 2,1 milhões de hectares, segundo dados do MapBiomas. “Entretanto, os danos sofridos nesses ecossistemas nas últimas décadas, sobretudo na Floresta Amazônica, afetam diretamente a formação e a dinâmica dos chamados rios voadores (sem florestas, não há chuva)”, diz Fabiana Prado, coordenadora do projeto LIRA (Legado integrado da Região Amazônica).
Projeto Rotas e Pegadas 14 de junho de 202321 de novembro de 2021 Por Nailza Projeto Rotas e Pegadas.Programa “Menina do Interior” – Entrevista professora Susy Simonetti sobre Rotas e Pegadas.
IPÊ compartilha aprendizados em eventos sobre Áreas Protegidas 14 de junho de 202319 de novembro de 2021 Por Nailza IPÊ compartilha aprendizados em eventos sobre Áreas Protegidas. Projetos que integram as Soluções Integradas em Áreas Protegidas, do IPÊ, estiveram entre as experiências apresentadas no X SAPIS – Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social e no V ELAPIS – Encontro Latino-Americano sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social, ambos realizados em novembro de maneira online com o tema “Autogestão e desenvolvimento territorial sustentável de áreas protegidas: diálogos, aprendizados e resiliência”. Neluce Soares, coordenadora executiva do projeto LIRA/IPÊ apresentou o resumo do estudo Avaliação da Efetividade de Gestão das Áreas Protegidas na Amazônia: Perspectivas das diferentes metodologias. “Esse tema está intrinsecamente ligado à missão do LIRA que é contribuir com o aumento da efetividade de gestão das áreas protegidas visando a manutenção da cobertura florestal e a resiliência às suas ameaças”, afirma.
Nota de Apoio a Txai Suruí 14 de junho de 202312 de novembro de 2021 Por Nailza Nota de apoio a Txai Suruí. O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, vem por meio desta nota declarar apoio absoluto a essa jovem liderança representante dos povos indígenas da Amazônia. Depois de um discurso expressivo em Glasgow, com enorme repercussão mundial, Txai Suruí, 24 anos, única brasileira e indígena a falar na abertura da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, vem sofrendo ataques de extremistas imbuídos de discursos de ódio e preconceitos racistas e misóginos. O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, vem por meio desta nota declarar apoio absoluto a essa jovem liderança representante dos povos indígenas da Amazônia, que vem trilhando um caminho corajoso e significativo na luta pelos direitos dos povos originários. O fato não é um caso isolado, infelizmente, e as constantes ameaças e violências contra os povos da floresta mostram a importância da atuação das instituições que trabalham integradas na região. Txai Suruí é do povo Paiter Suruí e fundadora do Movimento da Juventude Indígena no estado. Estudante de Direito, trabalha no departamento jurídico da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé. O projeto Conectando Terras Indígenas da Associação Kanindé, parceira do IPÊ por meio do projeto LIRA, contribui para a conservação de 2.694.827 hectares de floresta e o fortalecimento de cinco associações indígenas e uma extrativista para atuarem no desenvolvimento sustentável de seus territórios.
Nota de apoio à Txai Suruí 14 de junho de 202311 de novembro de 2021 Por Nailza Nota de apoio à Txai Suruí. Depois de um discurso expressivo em Glasgow, com enorme repercussão mundial, Txai Suruí, 24 anos, única brasileira e indígena a falar na abertura da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, vem sofrendo ataques de extremistas imbuídos de discursos de ódio e preconceitos racistas e misóginos. O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, por meio do LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica, manifesta por meio desta nota apoio absoluto à Txai Suruí, essa jovem liderança representante dos povos indígenas da Amazônia, que vem trilhando um caminho corajoso e significativo na luta pelos direitos dos povos originários. O fato não é um caso isolado, infelizmente, e as constantes ameaças e violências contra os povos da floresta mostram a importância da atuação das instituições que trabalham integradas na região. Txai Suruí é do povo Paiter Suruí e fundadora do Movimento da Juventude Indígena no estado. Estudante de Direito, trabalha no departamento jurídico da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé.
Além de boas intenções, Amazônia precisa de atuação 14 de junho de 202310 de novembro de 2021 Por Nailza Além de boas intenções, Amazônia precisa de atuação. Instituições que agem para conservação da floresta podem ajudar a concretizar acordos internacionais de combate ao efeito estufa, caso do LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica. A conferência da ONU sobre mudanças climáticas – COP26 – teve declarações políticas importantes e demonstrações de que governantes querem mudar o rumo de destruição das florestas. A projeção do corte de 30% nas emissões de metano e fim do desmatamento – principais provocadores do aquecimento da atmosfera – até 2030, contudo, aparece mais como uma sinalização de intenção, sem que tenha sido apresentado nenhum plano elaborado de execução. É aí que instituições atuantes no bioma podem ajudar, e muito.Segundo Fabiana Prado, coordenadora do projeto LIRA, iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, uma das maneiras de contribuir para o enfrentamento do problema do desmatamento, por exemplo, é apoiar a proteção e gestão das áreas protegidas, que garantem o futuro da Amazônia por meio de seus ativos naturais e sabedoria ancestral dos povos da floresta.O LIRA promove o fortalecimento e a consolidação da gestão dessas áreas no Bioma Amazônico e colabora para que sejam desenvolvidas alternativas sustentáveis de produção para as populações desses territórios. “A intenção do Projeto é transformar as áreas protegidas em um polo de desenvolvimento regional e territorial, por meio de seus ativos naturais e sabedoria ancestral dos povos da floresta, possibilitando uma renda eficiente para a população local e o fortalecimento desses povos”, afirma Fabiana.
Projeto Rotas e Pegadas 14 de junho de 202317 de outubro de 2021 Por Nailza Projeto Rotas e Pegadas.Espaço oferta cursos de qualificação profissional a moradores de comunidades do Baixo Rio Negro. O projeto Rotas e Pegadas, realizado em parceria com Mosaico do Baixo Rio Negro e Fundação Vitória Amazônica, pretende investir e capacitar jovens e líderes comunitários em 12 áreas de preservação no interior do Amazonas. Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento socioeconômico da região amazônica, o “Projeto Rotas e Pegadas: caminhos integrados para o desenvolvimento do Baixo Rio Negro”, lançou a capacitação de jovens e lideranças comunitárias para a gestão terrotorial do Baixo Rio Negro. Segundo o coordenador da Fundação Vitória Amazônica (FVA), Fabiano Silva, um dos espaços que funcionam em Novo Airão desde 2016, será entregue ao Mosaico do Baixo Rio Negro para que as associações comunitárias possam realizar suas ações.
Crise hídrica e energética é causada por falta de planejamento 14 de junho de 202314 de outubro de 2021 Por Nailza Crise hídrica e energética é causada por falta de planejamento. Diversificar a fonte de energia e frear desmatamento na Amazônia são alternativas para solucionar o problema. As áreas protegidas são as que menos sofrem e ajudam a manter a floresta em pé. Mais uma vez, o país está à beira de uma falência do sistema de abastecimento hídrico e, por consequência, elétrico. O aumento na tarifa de energia assusta consumidores. Com menos chuvas chegando aos reservatórios, a dependência das termelétricas cresceu, e elas não são apenas mais poluentes como também mais caras na geração de energia, o que é repassado ao consumidor final. Segundo Fabiana Prado, coordenadora do projeto LIRA – Legado integrado da Região Amazônica, uma iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, a crise hídrica e elétrica não é de agora, mas o poder público parece só olhar para a dificuldade quando arrebenta, em vez de fazer um planejamento que traga soluções mais efetivas para o problema. “O mais indicado seria o Brasil diversificar sua matriz renovável e investir mais para criar usinas de energia solar, eólica e de biomassa”, afirma.