ultimas-noticias

Projeto Consolidação da Rede de Agentes Indígenas de Manejo Ambiental.

Conhecedores da Amazônia. Rede indígena de manejo ambiental descreve em diários de pesquisa mudanças climáticas tendo como referência as estrelas e constelações. O coordenador-adjunto do Programa Rio Negro do Instituto Socioambiental (ISA), o antropólogo Aloisio Cabalzar está à frente do projeto Rede de AIMAs, desenvolvido em parceria com a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), por meio da coordenadoria Diawii. Ele participou da oficina em Açaí-Paraná e, em conversa com os pesquisadores, ressaltou a importância da rede, inclusive para a conscientização da importância dos territórios indígenas. Cabalzar explica que o projeto não surgiu com o objetivo de monitoramento de mudanças climáticas, mas esse tema vem aparecendo nos relatos dos agentes ambientais. “O projeto dos AIMAs é desenvolvido há mais de 15 anos pelo ISA e foi iniciado como demanda dos próprios indígenas de ampliação do projeto de manejo de peixes que foi desenvolvido no Rio Tiquié. Havia o entendimento de que o ciclo de vida dos peixes estava relacionado a outros ciclos ecológicos, biológicos e mesmo rituais”, conta. O projeto é desenvolvido com apoio de várias instituições, sendo que atualmente as principais parcerias são com o LIRA (GBMF/BNDES) e Nia Tero.

Dia do Indígena. O projeto LIRA, uma iniciativa idealizada pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, atua em 55 áreas protegidas na Amazônia – sendo 25 delas Terras Indígenas (cerca de 7% das 379 Terras Indígenas da Amazônia Legal) – por meio de uma rede de parceiros locais. O LIRA/IPÊ dinamiza e coloca recursos na economia local, apoia a geração de empregos e renda através da sociobiodiversidade, potencializa a autonomia e soberania alimentar e fortalece redes de instituições trabalhando de forma integrada, ajudando na implementação das políticas públicas socioambientais no território.

Dia do Indígena. Mesmo diante de muita pressão, as terras indígenas continuam protegendo a floresta. Desde 2019, assistimos a um aumento histórico no desmatamento da Amazônia, que se manteve acima de 10 mil km² nos últimos três anos.Enquanto as atividades de órgãos governamentais de vigilância diminuíram durante a pandemia da Covid-19, os povos indígenas foram a maior defesa contra a expansão de atividades ilegais, como a exploração madeireira e mineração em seus territórios. Apesar das constantes tentativas de invasão e degradação, a perda de floresta nesses territórios se manteve abaixo de 500 km², menos de 5% do desmatamento total no bioma. Ou seja, proteger comunidades indígenas significa proteger a floresta, proteger a vida. 

Formação de Jovens Lideranças Fortalecendo Territórios Amazônicos. Tem entre 18 e 35 anos, mora na Amazônia e quer fazer sua voz ser ouvida? Vamos juntos fortalecer territórios amazônicos! Participe da Formação de Jovens Lideranças Fortalecendo Territórios Amazônicos promovida pelo LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica em parceria com o CNS – Conselho Nacional dos Povos Extrativistas e ESCAS/IPÊ – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade e conecte-se com outros jovens na construção de saberes para atuar dentro das diferentes instâncias de Ciência e Incidência Política nos temas de governança, biodiversidade e gestão de territórios.

Projeto Navegando Educação Empreendedora na Amazônia. Com apoio do projeto LIRA/IPÊ – Legado Integrado da Região Amazônica e parceria do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, foi possível reformar o barco escola Maíra do IPÊ, doado em 2003 pelo Grupo Martins, e iniciar o novo projeto Navegando Educação Empreendedora na Amazônia. Na região do Baixo Rio Negro! Com a iniciativa, o IPÊ também já realizou um levantamento sobre os negócios que existem na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, no Amazonas, com o objetivo de gerar um plano de ação que ajude a impulsionar empreendimentos na região. Os pesquisadores e os parceiros também visitaram potenciais negócios que já estão em andamento e ouviram as comunidades sobre as principais dificuldades e os desejos para o futuro de seus negócios. A partir do diagnóstico, ações serão traçadas para o ano de 2022, para alavancar empreendimentos que geram renda e mantêm a floresta em pé.

O LIRA / IPÊ vai participar do BioForestALC. O  I Fórum Virtual sobre o Potencial dos Produtos Florestais Não Madeireiros para uma Bioeconomia da América Latina e Caribe: Conectando a bioeconomia e as florestas com o desenvolvimento humano. O objetivo do fórum é identificar e formular iniciativas conjuntas para fortalecer a bioeconomia na América Latina e Caribe, a partir do desenvolvimento das cadeias de valor de produtos florestais não madeireiros. A ideia é que a troca de experiências e conhecimentos entre especialistas e atores relevantes do setor ajudem a alcançar esses objetivos.

Fundo LIRA: conheça as 25 organizações que se juntaram a Rede Lira. Saiba quais instituições passaram a contar em 2022 com apoio do Fundo LIRA, uma parceria entre o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, a Fundação Gordon and Betty Moore e o Fundo Amazônia. O Fundo tem como objetivo aportar recursos financeiros para associações representantes de povos e comunidades tradicionais que exercem seus propósitos como guardiões das florestas. No momento, 25 projetos de 3 cooperativas, 10 associações extrativistas e de 12 associações indígenas contam com o apoio do Fundo LIRA.

Hoje celebramos 30 anos de IPE. 30 anos de atividades não é para qualquer organização, hein?Ficamos felizes ao olhar para trás e ver que todos nossos esforços pela conservação da biodiversidade no Brasil geraram frutos e também são sementes de um futuro mais sustentável para o nosso planeta. Agradecemos a todo mundo que faz parte dessa caminhada!

Fundo LIRA inicia o apoio às associações indígenas e extrativistas e aumenta rede de proteção e desenvolvimento das áreas protegidas da Amazônia. Vinte e cinco projetos na Amazônia de três  cooperativas, 10 associações extrativistas e 12 associações indígenas estão aprovados pelo Fundo LIRA e iniciaram as ações em março de 2022. O apoio a esses projetos é realizado via Fundo LIRA, uma parceria entre o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, a Fundação Gordon and Betty Moore e o Fundo Amazônia/BNDES. O Fundo tem como objetivo aportar recursos financeiros para associações representantes de povos e comunidades tradicionais que exercem seus propósitos como guardiões das florestas.Os projetos aprovados participaram de uma seleção via edital que contou com  três fases: manifestação de interesse; capacitação em elaboração de projetos; e inscrição do seu projeto.

Conheça as mulheres que fazem parte da Rede Lira. O LIRA/IPÊ atua de maneira integrada e forma uma rede com 116 organizações em uma área que abrange 55 Áreas Protegidas na Amazônia. Na Rede LIRA, são 164 mulheres envolvidas diretamente na execução dos projetos e direção das organizações, sendo 73 comunitárias e 46 indígenas. Por mais mulheres protagonistas criando um mundo melhor!