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  • 06/12/22
  • 23h35

Sistema analisa e monitora efetividade de gestão em Unidades de Conservação. Sistema de Análise e Monitoramento de Gestão (SAMGe) favorece tomada de decisão para políticas públicas nas Unidades de Conservação integrantes do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Ferramenta de aplicação rápida e resultados imediatos, o Sistema de Análise e Monitoramento de Gestão (SAMGe) foi desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio/MMA), com apoio do Ministério do Meio Ambiente, para analisar e monitorar a gestão das Unidades de Conservação compreendidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Entre as 645 Unidades de Conservação que utilizaram o sistema em 2021, 86,36% foram consideradas moderadamente efetivas, efetivas ou com alta efetividade no cumprimento dos seus objetivos de criação. Ao sistematizar e monitorar as informações em uma base comum e gerar relatórios gerais ou específicos, o SAMGe contribui com a tomada de decisão, para elaboração ou revisão de planos de manejo, permitindo a melhoria de processos dentro dos órgãos gestores das Unidades de Conservação, tanto no ICMBio, no nível federal, quanto nos 39 órgãos estaduais e nos 480 municipais, que são responsáveis pela implementação das atuais 2.659 Unidades de Conservação que compõe o SNUC.Para aferir a efetividade da gestão das Unidades de Conservação, o SAMGe interrelaciona dados de três elementos que compõem os objetivos de gestão das unidades: recursos e valores (RV), os usos (interfaces entre os RV e a sociedade) e as ações de manejo realizadas pelo órgão gestor. A aplicação da metodologia acontece em ciclos anuais, sendo preenchida pelos gestores das unidades que com o cruzamento dos dados enviados podem analisar pontos fortes da gestão e aqueles que precisam de ações mais consistentes para obtenção de melhores resultados. O índice de efetividade gerado pelo SAMGe é composto por seis elementos: resultados, produtos e serviços, contexto, insumos, planejamento e processos. Eles são avaliados tanto pelo impacto territorial decorrente da política pública, quanto pela análise dos instrumentos de gestão. Os resultados obtidos ficam à disposição dos interessados por meio do Painel de Resultados Consolidados, aproximando a sociedade da gestão das áreas protegidas e garante transparência das políticas públicas relacionadas à conservação da biodiversidade.


  • 26/11/22
  • 02h04

O encontro de parceiros da Rede Lira encerrou ontem com discussões sobre governança e o papel das associações representando povos e comunidades tradicionais. Cada uma das 55 organizações presentes ao evento trouxe sua história de luta por direitos e proteção da biodiversidade. Os desafios são muitos e diários, requerem persistência e força. Fazer esse encontro em Rondônia, reunir 70 pessoas e tantas organizações foi um alimento de esperança para cada um retornar ao seu território com a certeza de que não está sozinho."Cada pessoa que a gente conhece aqui renova nossas forças, renova nossas energias" disse Jéssica, representando o Instituto Maíra e a associação AMA II. O encontro terminou com um agradecimento especial da coordenadora do Lira/Ipê, Fabiana Prado, que lembrou o protagonismo das mulheres na Rede. “Temos nossas lutas e bandeiras, mas temos nossos sonhos e propósitos de vida. Acredito na força e na luta de cada um de vocês. Acredito nas mulheres e, com todo o respeito aos homens, incentivamos o protagonismo das mulheres dentro dos projetos. Isso é uma bandeira. Também incentivamos a força da juventude. Agradeço a força da Rede – vimos aqui o quanto é forte a colaboração”, disse ela. À noite, foi a vez de celebrar a cultura. Os participantes festejaram os 30 anos da asssociação Kanindé, que atua na defesa dos direitos humanos, dos povos originários e da conservação da sociobiodiversidade. Também assistiram ao documentário “O Território” produzido por indígenas e parceiros relatando a resistência do povo Uru-Eu-Wau-Wau. Bitaté, Neidinha e seus companheiros de vigilância inspiram a todos com a força diante de tantas violações. A comunicação se torna estratégia de sobrevivência, contra o apagamento e as notícias falsas que recaem sobre os povos da floresta. Saiba mais sobre o LIRA em: https://lira.ipe.org.br


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