Economia sustentável para a Amazônia. Produtos Florestais Não Madeireiros ajudam a manter a floresta em pé e fazem crescer a economia com geração de renda e emprego.Fundamentais para a subsistência de muitas pessoas ao redor do mundo, especialmente as que vivem nas florestas e arredores, Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM), como o nome já diz, abrange tudo o que possa ser extraído da floresta e que não seja madeira. São óleos, frutos, sementes, folhas, raízes, cascas, resinas, por exemplo, que podem ser utilizados na alimentação, produção de medicamentos, cosméticos, construção de moradias, móveis, utensílios, biojóias, entre outros. “Por ter um papel econômico, social e cultural importante para várias populações, a troca de conhecimentos relacionados à bioeconomia, sociobiodiversidade e cadeias de valor, pode ajudar bastante em um período como esse, de crescimento de demanda por esses produtos, causada pela preocupação mundial relacionada às crises climáticas”, afirma Fabiana Prado, coordenadora do Projeto LIRA, Legado Integrado da Região Amazônica, iniciativa do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. Para isso foi criado o BioForestALC, um fórum virtual com o objetivo de entender o potencial de PFNM para a bioeconomia da América Latina e Caribe, visando conectar a bioeconomia e as florestas com o desenvolvimento humano.Segundo Fabiana, a importância do manejo e do uso desses produtos é que, sendo feito de maneira sustentável, constitui uma excelente alternativa para conservar a floresta em pé, além dos aspectos positivos sociais e econômicos. “A população se beneficia dos serviços e produtos da floresta e, ao mesmo tempo, é gerada renda com agregação de valor de uso sustentável das florestas.
Dia dos Rios visa conscientizar sobre sua importância social e ambiental. No dia 24 de novembro é celebrado o Dia dos Rios. A data foi instituída para alertar sobre a preservação de água, conservação dos rios e proteção dos recursos hídricos. Fonte de água doce, os mananciais e rios são de extrema importância para a existência de vida nos mais variados ecossistemas.Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o país detentor da maior disponibilidade hídrica do planeta, com cerca de 12% do deflúvio médio mundial. A Amazônia é o bioma brasileiro com a maior área coberta por água, com mais de 10,6 milhões de hectares. O segundo é a Mata Atlântica com mais de 2,1 milhões de hectares, segundo dados do MapBiomas. "Entretanto, os danos sofridos nesses ecossistemas nas últimas décadas, sobretudo na Floresta Amazônica, afetam diretamente a formação e a dinâmica dos chamados rios voadores (sem florestas, não há chuva)", diz Fabiana Prado, coordenadora do projeto LIRA (Legado integrado da Região Amazônica).
Projeto Rotas e Pegadas.
Programa "Menina do Interior" - Entrevista professora Susy Simonetti sobre Rotas e Pegadas.
IPÊ compartilha aprendizados em eventos sobre Áreas Protegidas. Projetos que integram as Soluções Integradas em Áreas Protegidas, do IPÊ, estiveram entre as experiências apresentadas no X SAPIS - Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social e no V ELAPIS - Encontro Latino-Americano sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social, ambos realizados em novembro de maneira online com o tema “Autogestão e desenvolvimento territorial sustentável de áreas protegidas: diálogos, aprendizados e resiliência”. Neluce Soares, coordenadora executiva do projeto LIRA/IPÊ apresentou o resumo do estudo Avaliação da Efetividade de Gestão das Áreas Protegidas na Amazônia: Perspectivas das diferentes metodologias. “Esse tema está intrinsecamente ligado à missão do LIRA que é contribuir com o aumento da efetividade de gestão das áreas protegidas visando a manutenção da cobertura florestal e a resiliência às suas ameaças”, afirma.
Nota de apoio a Txai Suruí. O IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, vem por meio desta nota declarar apoio absoluto a essa jovem liderança representante dos povos indígenas da Amazônia. Depois de um discurso expressivo em Glasgow, com enorme repercussão mundial, Txai Suruí, 24 anos, única brasileira e indígena a falar na abertura da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, vem sofrendo ataques de extremistas imbuídos de discursos de ódio e preconceitos racistas e misóginos. O IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, vem por meio desta nota declarar apoio absoluto a essa jovem liderança representante dos povos indígenas da Amazônia, que vem trilhando um caminho corajoso e significativo na luta pelos direitos dos povos originários. O fato não é um caso isolado, infelizmente, e as constantes ameaças e violências contra os povos da floresta mostram a importância da atuação das instituições que trabalham integradas na região. Txai Suruí é do povo Paiter Suruí e fundadora do Movimento da Juventude Indígena no estado. Estudante de Direito, trabalha no departamento jurídico da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé. O projeto Conectando Terras Indígenas da Associação Kanindé, parceira do IPÊ por meio do projeto LIRA, contribui para a conservação de 2.694.827 hectares de floresta e o fortalecimento de cinco associações indígenas e uma extrativista para atuarem no desenvolvimento sustentável de seus territórios.