Projeto Liga da Floresta.
Amazonas recebe ajuda de organizações para combater Covid-19. Organizações criam campanha de conscientização sobre o vírus para ajudar comunidades do sul do Amazonas. Os povos da floresta, frequentemente mais vulneráveis, sofrem bastante com a doença e um dos principais desafios nas comunidades é buscar a conscientização sobre as medidas de segurança determinadas pelos órgãos de referência. Como proteger a sua comunidade do coronavírus é uma cartilha dirigida às comunidades das terras indígenas, reservas extrativistas e ribeirinhas, para ser usado nessas reuniões. A ideia de mostrar boas práticas de segurança e alertar essas populações sobre protocolos de higiene durante as reuniões é fundamental e pode poupar muitas vidas.
O LIRA vai apoiar o fortalecimento institucional das organizações indígenas, o que é extremamente importante, pois contribui para que os povos cumpram o seu papel na discussão dos territórios e no fortalecimento da sua cultura.
As áreas protegidas garantem o futuro da Amazônia, por meio de seus ativos naturais e sabedoria ancestral dos povos da floresta. É necessário fortalecer essas áreas protegidas para manter a floresta em pé, contribuir com a segurança climática, conservar a biodiversidade, a cultura e favorecer o desenvolvimento socioeconômico em longo prazo.
Atividades produtivas combinadas a ações de conservação da biodiversidade na Amazônia têm um enorme potencial no combate à atual crise socioeconômica nos territórios do bioma, agravada nos últimos tempos pela pandemia da Covid-19.
Projeto Conectando Terras Indígenas.
Rondônia vota projeto para redução gigante de áreas florestais protegidas. O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 80/20 reduz em cerca de 152 mil hectares a Reserva Extrativista Jaci-Paraná e em outros 10 mil hectares o Parque Estadual Guajará-Mirim. A área total equivale a 162 mil campos de futebol. Sem que fosse publicada a data da votação e em uma longa sessão extraordinária para “limpar a pauta”, que abre espaço para essa votação, a casa parlamentar se articula para legalizar e estimular atividades predatórias, como a extração ilegal da madeira e a atividade agropecuária extensiva de gado e soja.A proposta de redução acendeu o alerta em organizações ambientalistas e indigenistas para a ameaça nas áreas florestais e territórios indígenas que podem ser impactados. No início deste mês, várias organizações divulgaram uma nota em protesto.