A ideia do Curso de Formação de Jovens Lideranças Fortalecendo Territórios Amazônicos, promovido pelo LIRA / IPÊ é conectar jovens formando uma rede e construir saberes para atuação dentro das diferentes instâncias de incidência política nos temas de governança, biodiversidade e gestão de territórios, além de trazer conteúdo para o domínio da linguagem jurídico-administrativa. Um dos módulos do curso foi destacado para tratar sobre a comunicação e a compreensão da linguagem jurídica. O Estado é baseado em regras jurídicas que são herméticas e distantes, mas a compreensão delas é fundamental para fazer o direito se tornar efetivo. É preciso entender para poder pressionar e mesmo encontrar órgãos de facilitação. Saiba mais em: https://lira.ipe.org.br
Atuação dos Jovens na Agenda Socioambiental. Fortalecer a compreensão política dos jovens sobre a importância das áreas protegidas, biodiversidade e floresta é uma questão central para o desenvolvimento sustentável e a conservação da floresta. Os projetos das Soluções Integradas do IPÊ já vinham apoiando redes de juventude da região e com o LIRA entendemos que poderíamos começar a desenhar esse processo de formação política. Pensando nisso, criamos o curso Formação de Jovens Lideranças Fortalecendo Territórios Amazônicos, promovido pelo LIRA /IPÊ, em parceria com o CNS – Conselho Nacional dos Povos Extrativistas e ESCAS/IPÊ – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade. Saiba mais em: https://lira.ipe.org.br
A crise climática é um dos grandes desafios das novas gerações e o envolvimento da juventude com o tema é crucial para determinar se as condições ambientais que beneficiam as civilizações há milhares de anos continuarão a existir para além deste século. Pensando nisso, o LIRA / IPÊ, elaborou um curso de formação para jovens lideranças da região amazônica. Intitulado Formação de Jovens Lideranças Transformando Territórios Amazônicos, o curso teve início no dia 3 de junho e vai até dezembro de 2022. Serão oito módulos (presencial e virtual) com carga horária de 180 horas. Saiba mais em: https://lira.ipe.org.br
Amazônia: o que fazer para barrar o desmatamento crescente. Dados mais recentes divulgados do satélite Deter, do INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais), no dia 07 de outubro, revelam que o acumulado de alertas de desmatamento em setembro de 2022 na Amazônia foi de 1.455 km², um número equivalente ao tamanho da cidade de São Paulo. Além de um aumento de 47,7% em relação ao mesmo mês em 2021. Não é novidade a urgência em reverter essa tendência na esperança de conservar o que ainda resta de floresta, mas como fazer isso é uma pergunta fundamental. Para Neluce Soares, coordenadora executiva do LIRA / IPÊ, uma das estratégias para reverter o problema é transformar as áreas protegidas, ou seja, terras indígenas e unidades de conservação, em polos de desenvolvimento regional e territorial. “Se a população local tiver uma renda eficiente e esses povos forem fortalecidos, há menor chance de invasão e, consequentemente, desmatamento. A consolidação dessas áreas vai além da proteção ao desmatamento, pois representam culturas, línguas, economia, governança, presença do Estado e conservação da biodiversidade”, diz Neluce. O LIRA é um arranjo inovador de parceria entre o IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, a Fundação Gordon and Betty Moore e o Fundo Amazônia/BNDES. Trata-se do segundo maior programa de conservação brasileiro, concebido para aumentar a efetividade de gestão das áreas protegidas da Amazônia. “O LIRA / IPÊ existe para consolidar as áreas protegidas da Amazônia. Essa é a sua principal razão de existir. Nos territórios onde atua ele costura as ações e conecta os pontos que formam uma rede de parceiros que atuam em cadeia para a conservação das 55 Áreas Protegidas da Amazônia”, conta Fabiana Prado, gerente do LIRA / IPÊ.
Fundo LIRA.
Extrativistas da Flota Trombetas recebem 4ª etapa da formação de agentes ambientais. Falar sobre a formação de agentes ambientais comunitários com quem sobrevive da comercialização dos produtos da sociobiodiversidade, este foi o objetivo da quarta etapa do projeto "O Uso das Geotecnologias no Apoio à Gestão dos Produtos da Sociobiodiversidade e Proteção Territorial" que desde junho deste ano é desenvolvido pela Associação Mista Agrícola Extrativista dos Moradores da Comunidade de Jamaracaru e Região (Acaje), com recursos do Fundo Lira e parceria do Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), Prefeitura de Óbidos e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Nesta etapa do projeto foram ministradas capacitações voltadas a legislação e educação ambiental e, media training, visando o fortalecimento ao combate de ilícitos ambientais e a formação de porta-vozes.