O maior vetor de perda de biodiversidade no bioma amazônico é o desmatamento. Estudos mostram que 20% do bioma já foi destruído no Brasil e está próximo do ponto de não retorno, o que significa desestabilidade climática da floresta úmida seguida de savanização de grande parte de sua extensão. As áreas protegidas são ferramentas fundamentais para combater esse cenário, uma vez que são quase seis vezes menos desmatadas.Para isso, no entanto, essas áreas precisam ser geridas de forma efetiva e alcançarem seus objetivos de criação.
“A literatura indígena é um movimento revolucionário, de reação e resistência. Meu movimento político hoje é a escrita, é incentivar os jovens e levar essa história para a frente, contando a verdade de quem somos, para onde queremos caminhar e o que queremos.” E qual é, ainda, o seu sonho? “É ver os direitos dos povos indígenas constituídos verdadeiramente. E é por isso que eu sofro. Somos seres humanos, com coração e alma, e merecemos respeito”, Eliane Potiguara, pioneira na literatura indígena, ativista, em entrevista para Maria Fernanda Rodrigues no jornal O Estado de São Paulo.
“Uma ação valiosa é a de apoio aos trabalhos dos biomonitores, agentes indígenas, que participam das atividades de biomonitoramento e vigilância para localizar os invasores. A partir dessas informações são feitas denúncias para o órgão público. É muito importante esse trabalho porque ajuda na proteção do nosso território. As pressões são muito grandes e aumentam a cada ano. Contamos com a parceria de projetos como esse”, Ubiratan Suruí, ativista do povo Paiter Suruí.
“O abril indígena é quando a gente abre um espaço maior para fazer mobilizações, contar o que vem acontecendo dentro dos nossos territórios, mostrar que o indígena existe e que não somos folclore”, afirma Txai Suruí, ativista do povo Paiter Suruí e fundadora do movimento Juventude Indígena de Rondônia.
Esses foram os resultados do LIRA em 2020. Vamos trabalhar para que eles sejam ainda maiores neste ano. Vem com a gente!